Desafio foi dar movimento à fachada, com o uso de cimento queimado e rufos pretos para marcar linhas horizontais
A residência do Luzern que ficou pronta em novembro, chama a atenção de quem passa pelas ruas do residencial devido a sua fachada que abriga três pavimentos. “O volume destacado no pavimento térreo desconecta do pavimento inferior e do superior, formando uma caixa; em seu fundo, o revestimento de tijolinho compõe com o caixilho de alumínio na cor preta. Já a composição do pavimento superior, um volume mais recuado é marcado por um beiral com acabamento de cimento queimado e, ao seu fundo, para dar a sensação de um plano único, a alvenaria entre os dois caixilhos recebeu a mesma pintura na cor preta. Os guarda corpos em vidro trazem uma leveza na fachada não confrontando com os volumes bem definidos e marcantes”, explica, detalhadamente, o arquiteto Fábio Krastins, do escritório Kza, que tem sede no Swiss Park.
Para melhor aproveitamento da topografia – em acentuado aclive –, a residência foi distribuída em três pavimentos, sendo o inferior no nível da rua, onde há espaço para dois carros na garagem coberta e um depósito ao fundo, de apoio. O acesso à casa por esse pavimento se dá por uma porta que está posicionada meio lance abaixo do pavimento térreo e, ali, o casal Alessandro e Andréa Medeiros decidiu fazer um pequeno home office. “Esse cômodo não estava previsto no projeto original, mas quisemos aproveitar o espaço abaixo da escada, que comportou perfeitamente o escritório e mais um depósito”, explica Alessandro.
Área de lazer com piscina e mesa de sinuca
No térreo fica a entrada principal da casa; ao abrir a porta, vemos uma escada que dá acesso à área social integrada e a um quarto. “Ao entrar pelo hall principal, há uma sensação de amplitude devido ao grande pé-direito duplo e ao eixo visual criado, permitindo a conexão direta com a área da piscina”, detalha o arquiteto Fábio. Na área de lazer, há também uma mesa, que pode ser usada nas pequenas refeições e que oferece uma surpre-sa: ao retirar a tampa, se transforma em uma mesa de sinuca.
Piso térreo integrado e sem paredes
Na parte interna há uma cozinha integrada com sala de jantar e estar. O arquiteto Fábio conta que os acabamentos seguiram na linha de cores para tons em cimento, cor branca e amadeirados, harmonizando com os ele-mentos da fachada. “O pé-direito duplo e os vidros ali dispostos trazem uma conexão única com o interno e o externo; e tem a sensação de leveza quando se olha a marquise suspensa fechada pelo vidro de canto no hall”, comenta.
Área íntima da família
No último pavimento fica a área íntima da família, com três suítes completas compostas de varandas e uma sala de TV. A conexão entre as suítes é feita por uma passarela aberta para o pé-direi-to duplo, permitindo um visual completo da área social do pavimento térreo. “Aqui, por uma questão de segurança do nosso filho precisamos colocar uma tela de proteção”, reforça Andréa.
Brincadeira e criatividade
O filho do casal tem uma suíte projetada para atender as necessidades de uma criança: brincar em segurança e se desenvolver em um ambiente que estimule a criatividade. A bancada em frente da cama abriga escrivaninha, TV e lousa, para que o pequeno possa desenhar à vontade. A cabeceira da cama dá charme ao quarto e possui iluminação de LED. Para compor a decoração, há bichinhos de pelúcia ao lado da cama.
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REVISTA SWISS PARK.Três belos pavimentos. 2021. Disponível em: <https://swisspark.com.br/revista/edicao-82//>. Acesso em: 21 Set.2023
